terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Talvez não seja perspicácia. A similaridade dos fatos não me significa muito. Na verdade, significa! Mas sou tolo o suficiente: alimento descrenças... Talvez não seja perspicácia...

Quintana já dizia: tudo a se escutar aqui são os passos de minha futura assombração. Mas há uma doce sensação de um irrefutável conforto quando se pensa no ar... É a saudade e seus devaneios! Mas no ar...

Tudo permanece igual. Há uma distância e nada mais. Tudo permanece nitidamente igual. Teu olho azul penetrando algum espaço qualquer. Meu olho na eterna curiosidade e numa contraditória indiferença das coisas. Mas ele busca o teu. Ele sabe onde encontra-lo.

Ou na delicadeza do teu profundo céu... Ou na imensidade de minha solidão.

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