sexta-feira, 23 de abril de 2010

Na noite, às vezes, me perco em pensamentos extremamente subjetivos e desnecessários. O que ninguém me disse: a necessidade deles.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Do que sei...

Sou meu próprio cicerone...
Mas me falta o itinerário!!!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Lágrimas e gotas de chuva se misturam
Em um quadro que não era o meu.
E cá eu assisto a tudo, de camarote,
Comovido com toda essa estupidez
Chamada vida!

EGOÍSMO

As pessoas se suportam por puro egoísmo!
No fundo, só não queremos estar sozinho..

domingo, 11 de abril de 2010

Passado-Presente

Por mais que meus passos sigam aparentemente solitários,
Há sempre aquela sensação de que alguém, misteriosamente, segura minha mão...
É apenas o passado se fazendo presente...

sábado, 10 de abril de 2010

Do que a Mente Pensa...

Eu caminhava por aquelas ruelas tão desertas das minhas lembranças
E não pude reencontrar muita coisa: algumas casas antigas e as mesmas calçadas de outrora...
O resto? O resto vai com o vento: pessoas fotos folhas tempo casa comida roupa lavada aranhas cordas teias veias cortes cicatrizes sangues lenços lençóis solidão lucidez divagação eloquente indigente sonolento testamento passagem enfermidade saudade solidão orientação nonsense raios de sol lua morte sobrecarga agonia tortura lágrimas lástimas saudade invasão percepção coração coroação introspecção perspectiva inauguração solidão embriaguez solene dormente inerente aspirante coerente insensato sensato amargurada exposição ambígua sombria dor fervente não demente somente impotente fervente ambíguo tenso imerso só penso não penso motivo soluço solução impositivismo positivo radiante articulado sistemático aderente hipotenusa cateto cadente estelar sonhador improvisador improviso respectivo à somente solidão que se passa tênue calada na beirada de um nada onde nada é apenas lembrança e lembrança na lágrima cai eloquente como somente quem pensa em nada e pensar é não pensar porque chegar até onde não se chega somente perceba não é por isso é apenas por solidão que eu eu tentava entender mas faltam forças e pra que forças às vezes é preciso mais mais do que ser assim eu entedia tudo mas pra que entender se mesmo a solidão é eloquente ou eloquente me torno você pra ser você novamente e entenda da sedução retiram o fel mel que é vago sombrio eloquente palavra doce mordaz escaldante e tristeza é tristeza somente e palavras vagam o vento leva ninguém entende o vento é o vento o que cede é a riqueza exorbitante pobreza mortalmente solenemente irreparavelmente meu eu mente que mente a mente verdades respostas não sei mais sonhos estranhos monstros memória lembrança cabeça dor quedas gravidade gravitacional sentimento surreal irreal real longínquo espírito logístico sagaz suga sangue dor esquecida morte imemorável sonegada exaltada não revelada perspicaz e improducente sistemático normalmente razoável inderrogavelmente narcisamente esporadicamente sutilmente delicadamente invariavelmente solitário sobretudo falácia narrativa solitária saudosista involuntaria

Era Dia...

E nessas horas da noite,
Resta o lirismo, inadvertido,
Daquela sombra.

Metalinguagem Inexistente

Se eu soubesse dar valor aos pequenos sentimentos,
Há muito teria premeditado essa inquietude...
Se eu soubesse dar valor a todos os lamentos,
Deixaria passar a vida com solicitude...

Pois se meus passos são outrora errantes,
Eu não saberia dizer o que vem antes...
E visto que na vida há tratantes,
Mercenários irrelevantes,

Eu me afundaria na amargura da tristeza
Para somente esconder o que me resta...
E no que me resta então de esperteza,
Tiraria o fardo que me pesa...

Pois a mão que te apóia inutilmente
É a mesma da vida que te fere,
E que pouco a pouco, docilmente,
Te ilude para que te recupere...

Mas se de tudo isso tão pouco e tudo
Um dia pudesse, por fim, restar,
Seria grato e faria um estudo
Do pouco que há a acrescentar...

Já que a filosofia é tão prática,
E a ironia raramente presente,
Que meu poema se perca, em estática
E transfigurada forma onipotente!!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Espero que entendas
Por termos circunstanciados
Que a indiferença não está nos olhos
Mas sim nos lábios
Por Deus, que digas
As coisas certas
Nas horas certas
Pois a sabedoria não me foi ganha
E a inteligência a ela não se alia
No meu momento há devaneio
E somente nele é que eu ria
E ria de mim só
E só de mim ria
Pois, despercebido, cometia
O mesmo crime que não previa
Nem honrosa palavra minha
Que a boca desmerecia
E percebo, solitário
Que me fiz então ditoso
De algo imaginário
Tão pouco pro meu eu insone
Pois para mim bastam palavras
Por mais inseguras que sejam
Meu egoísmo me diz muito:
Aprendi com elas a ser o que sou:
Papéis, rabiscos e livros:
O resto não me convém...