sábado, 8 de maio de 2010

DA MORTE

Minha hora chega...
E eu, que fora inflexível com minhas futilidades,
Que fora incoerente com minhas necessidades,
Não sei no que pensar.
Não espero nada além de nada.
No vazio, na distância.
Na esfera inexistente
Dos meus sentidos

Irreparáveis

Inegáveis

Sonegados

Penhorados

Olvidados

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