Uma face que amanhece junto a sua é apenas um segundo. A inconstância, sim, é eterna.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
SÍTIO
O sol brilha em lamparinas que arranham o céu noturno e condensa... Um segundo sol ofusca o cantar de um grilo...
segunda-feira, 11 de abril de 2011
A LIBÉLULA
A libélula observa a tudo, estagnada. Pensa na liberdade de um vôo contraído no espelho de si mesma. Pois o absurdo está em tudo ver, tudo sonhar e as nuvens em nada mudar.
ARRANHA-NUVEM
Pois na distância entre os dedos e o céu
Encosta e paira inquieta a palavra
Que foge, silenciosamente, por entre pensamentos:
Distantes... Arranham nuvens.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
FELICIDADE...
Está lá fora, dentro de uma bolha, leve, perdida em sua distância...
O menino que repousa sonhos no ar.
A SALAMANDRA
Exercício de aula do Charles Kiefer,
em que se fazia necessário o uso de quatro das palavras:
épico, caderno, salamandra, magnólia, silhueta...
Linhas
A silhueta
Da salamandra
Sobre o caderno
Que inquieta
Afivelada
No corpo retorcido
Na tristeza do momento
Na cor inquieta mal reluzida
Na linha incerta da alma dorida
Que se abstrai de sua vida sentida
De auroras que raiam refletidas
Solitárias de uns pensamentos
Lamentos tormentos atentos
Prestativos e incongruentes
Enjuriados e abstratos
Que afivelam em si
A magnólia que ri
Em fraca luz
Na noite-luz
Distorce
Sonha-te
Flui-te
Até
Ser
-
te
.
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