Eis uma generosa infância
Que passa imperdoavelmente
E faz de mim lembrança,
E da lembrança faz a mente...
Na vida havia esperança;
No céu, um ardor demente;
Mas havia nessa criança
O ser que viria à frente...
E esse se desfez em saudade
Aquilo em que se fez crente:
Que haveria na vida verdade
E nas promessas dessa gente,
Me perdia nesta vertente
Dos pesadelos de um indigente...
terça-feira, 9 de março de 2010
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